O medicamento que promete aumentar o desejo sexual até então era usado apenas pelos homens que atingiam determinada idade. Agora, a versão feminina do viagra começa a ser comercializada nos Estados Unidos.
Assim como ocorre com os homens, algumas mulheres também podem sofrer dificuldades em sentir prazer. Com a aprovação do viagra feminino, esse problema pode estar com os dias contados.
O que é e como funciona
Aprovado recentemente pelo FDA, órgão norte-americano que regula a comercialização de medicamentos e alimentos, o Flibanserin é produzido pela Sprout Pharmaceuticals.
Chamado popularmente de “viagra feminino”, o medicamento tem como proposta estimular a libido feminina. Segundo especialistas, ele age diretamente sobre os neurotransmissores cerebrais de mulheres que apresentam Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo.
Assim, uma de suas características é reduzir temporariamente os níveis de serotonina, além de aumentar a quantidade de dopamina e norepinefrina, promovendo o aumento da libido.
Vale ressaltar que o Flibaserin chegou a ser reprovado duas vezes por causa dos efeitos colaterais. Para a comercialização da droga, o FDA estabeleceu como critério a diminuição dos sintomas observados como náusea, sonolência, pressão baixa e desmaios.
Atenção
Ainda na opinião de profissionais, o remédio deve ser usado seguindo alguns cuidados. Ele não pode ser consumido indiscriminadamente e nem quando a falta de desejo sexual é decorrente de um quadro de estresse ou problemas similares.
Para estes casos, a mulher tende a sofrer de déficit hormonal. Então, se faz necessário corrigir a química do cérebro por meio de terapia, apenas, e não fazendo uso de medicamentos.